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  • Carlos Guglielmeli

África do Sul suspende uso da vacina de Oxford após dados sobre pouca eficácia contra variante

A África do Sul vai suspender o uso das vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford em conjunto com o laboratório AstraZeneca contra a Covid-19 em seu programa de imunização.


O governo pretendia aplicar a vacina da AstraZeneca para trabalhadores do setor de saúde em breve, depois de ter recebido 1 milhão de doses produzidas pelo Instituto Serun, da Índia, na segunda-feira, porém a decisão de suspender o uso do imunizante veio após a revelação de dados mostrado que ela concede proteção mínima contra infecções moderadas e sérias causadas pela variante do vírus predominante no país.

Estudo africano aponta pouca eficiência da vacina de Oxford/AstraZaneca contra a variante local da Covid-19 / Foto: Justin Talles - AFP

Segundo o que disse o ministro da saúde sul-africano, Zweli Mkhize, neste domingo (07), a pasta vai esperar o pronunciamento de cientistas sobre como agir depois dos resultados decepcionantes em testes conduzidos pela Universidade de Witwatersrand.


Como alternativa, o país vai manter seu programa de imunização nas próximas semanas com as vacinas desenvolvidas pela Johnson & Johnson e pela Pfizer, até que especialistas avaliem como o imunizante da AstraZeneca pode ser utilizada, caso possa.


"A partir da próxima semana e pelas próximas quatro semanas, esperamos ter vacinas da J&J, vacinas da Pfizer. Portanto, o que estará disponível para os profissionais de saúde serão essas vacinas", disse Mkhize em entrevista.


O ministro também informou que as doses da AstraZeneca / Oxford vão permanecer no país até a manifestação dos pesquisadores:


"A vacina AstraZeneca permanecerá conosco ... até que os cientistas nos dêem indicações claras sobre o que precisamos fazer", acrescentou ele.


No Brasil não há conhecimento público de algum estudo para comprovar a eficácia das vacinas contra as variantes brasileiras da Covid-19.

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