Após quase sete em atuação, a força-tarefa da Lava Jato "deixa de existir", conforme informou o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná nesta quarta-feira (03).
A medida estava prevista desde dezembro.
Desde 1º de fevereiro, uma nova estrutura passou a vigorar, com a responsabilidade dos casos sendo transferida para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná, onde vão permanecer até o fim do próximo ano 4 dos 14 procuradores da República que ainda atuavam na força-tarefa. Os outros dez membros da Lava Jato voltam às suas lotações de origem e devem continuar a atuar na operação até 1º de outubro, porém sem dedicação exclusiva.
O comando do núcleo da Lava Jato no Gaeco vai ficar com Alessandro José de Oliveira, que coordenava a força-tarefa de Curitiba:
"O legado da Força-Tarefa da Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", disse Oliveira, em nota distribuída pelo MPF.
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