Sem ter para onde mandar pacientes graves da Covid-19, Valparaíso também beira o 'caos na saúde'
O colapso na saúde de Valparaíso de Goiás também se aproxima na medida em que a oferta de leitos em hospitais de Goiás e do Distrito Federal se esgotam.
A rede Hospitalar do DF amanheceu essa segunda-feira (08) com 100% dos leitos de UTI adultos e pediátricos destinados a pacientes com Covid-19 ocupados e no decorrer do dia somente três foram liberados para atender uma espera de 14 pessoas em estado mais grave. Já em Goiás, 22 dos 31 hospitais estaduais estão completamente lotados, atingindo 98% das Unidades de Terapia Intensiva.
Na Região do Entorno Sul do Distrito Federal os números não são diferentes, o único HCAMP (Hospital de Campanha dedicado à Covid-19) situado em Luziânia, está completamente lotado.
Com isso, sem ter mais para onde mandar seus pacientes, Valparaíso está tendo que mantê-los em sua própria estrutura, pouco preparada quando comparada com o volume de dinheiro recebido da União para enfrentamento da Pandemia.
Das 4 Semi UTIs valparaisenses e as 9 Enfermarias dedicadas à Covid 19, todas estão ocupadas. Já dos 5 boxs de isolamento, 3 estão ocupados e dos 5 espaços classificados como de emergência, 4 estão sendo usados. A respeito dos 10 respiradores comprados pela prefeitura apenas 2 estão sendo utilizados.
À exemplo de Pábio Mossoró (MDB) e sua vice, Dra. Zeli Fritsche (PDT), de Valparaíso, os prefeitos da região negligenciaram a pandemia em 2020, além de destinar recursos que poderiam melhorar a capacidade de atendimento da saúde pública para obras de visibilidade, usadas nas eleições, eles organizaram e apareceram em eventos sem cuidados com o distanciamento e até sem o uso de máscaras de proteção facial, emitindo para a população a ideia de que a doença estava controlada.
Hoje, Pábio e Zeli determinaram o fechamento do comércio e o toque de recolher na cidade das 20h às 05h, sem nenhuma contrapartida no que diz respeito aos tributos municipais, como Alvarás, ISSQN e IPTU.
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