top of page
  • Carlos Guglielmeli

Sem policiamento, compra de votos em Valparaíso foi feita no formato de feira livre

Com a presença do Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luis Roberto Barroso, na cidade, mas sem policiamento nas ruas, a compra de votos em Valparaíso de Goiás tomou conta das proximidades dos locais de votação no domingo (15).


No próprio domingo, uma grande quantidade de vídeos flagrando a ação, que é crime, circulou em aplicativos de mensagens instantâneas WhatsApp.


No Pacaembu, candidatos do PLS gravaram uma espécie de "feira livre da compra de votos" onde os compradores chamavam a atenção dos eleitores aos gritos, sem nenhum constrangimento por estar na frente da escola onde ocorria a votação.


Naquele bairro os mais votados para prefeito e vereador foram, Pábio Mossoró e Flávio Lopes respectivamente. Ambos filiados ao MDB .


Veja dois dos registros feitos no local:


Já nesta quarta-feira (18) vídeos do vereador eleito Portela (Podemos), também membro da coligação de Mossoró, em ato que sugere a prática de "boca de urna" tomaram conta das discussões na cidade.


Nas gravações, o então candidato abordava as pessoas ao redor da Escola Municipal Céu Azul, numa determinada oportunidade duas mulheres se aproximam, a primeira o cumprimenta e a segunda chega abrindo a bolsa, onde ele parece por algo, na sequência, um homem que lhe acompanha o tempo todo entrega, de maneira tão discreta que levanta suspeitas, o que internautas dizem ser notas de dinheiro dobrada ou as chamadas "colinhas" com seus números, um desses papeis até cai no chão antes dele por no bolso.


Em relação às irregularidades cometidas nas eleições de Valparaíso, a chapa vencedora, de Pábio Mossoró, ainda é investigada pelo MP-GO (Ministério Público do Estado de Goiás) pelo suposto crime de desvio de recursos públicos para a campanha, no caso das máscaras rosa e pela possível contratação de pesquisa fraudada, feita pela empresa IPOP. Já a Polícia Federal investiga a produção de material apócrifo para atacar a adversária Lêda Borges.


Nos dois últimos casos, o crime de Caixa 2 também é investigado, já que o pagamento de ambos não foi oficiado.

Commenti


Publicidade
bottom of page