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  • Carlos Guglielmeli

Rombo nas contas de Valparaíso - Governo Pábio e Zeli atrasa salários e pagamento de fornecedores

Sem ter como e nem porquê mais ocultar o rombo nas contas públicas de Valparaíso de Goiás, o governo reeleito de Pábio Mossoró (MDB) e Zeli Fritsche (PDT) ainda não fez o pagamento dos salários de servidores cadastrados por meio de processo seletivo referente ao mês de dezembro.


Segundo informações, os salários que deveriam ter sido depositados desde 05 de janeiro ainda não tem data certa para ser creditado na conta dos trabalhadores.


Governo Pábio Mossoró e Zeli Fritsche (PDT) atrasa pagamento de servidores e fornecedores / Foto: MP-GO

Pábio e Zeli também descumpriram uma promessa de campanha e demitiram todos os funcionários públicos admitidos por contrato. E para esses, a previsão de pagamento das rescisões é de: "talvez daqui a três meses".


Antes disso, às vésperas das férias de fim de ano, a prefeitura já havia cancelado todos os empenhos para pagamentos de fornecedores.


Todo esse descontrole financeiro já causa reflexo nos serviços públicos. O Centro POP, que acolhe pessoas em estado de rua, por exemplo, está sem assistente social e faltam técnicos em todos os programas da Secretaria de Desenvolvimento Social.


Na Saúde, a situação beira o caos, nos últimos dias de 2020, o prefeito Pábio Mossoró teve que editar duas suplementações orçamentárias para pagar algumas contas e em pleno repique da pandemia do novo coronavírus a gestão está tendo que empurrar a falta de testes, oxigênio, medicamentos e até de gasolina para o fim do mês, quando deve chegar um repasse federal do SUS (Sistema Único de Saúde).


Segundo denúncias de populares, que ainda não comoveram nem o Ministério Público, tão pouco os vereadores, esse rombo nas finanças da cidade é consequência do direcionamento de recursos para as obras feitas às pressas e com baixa qualidade no período eleitoral. Desde o segundo trimestre de 2020 a prefeitura de Valparaíso vem anunciando e realizando obras de infraestrutura frágeis, já destruídas em quase sua totalidade pelas primeiras chuvas da temporada.


Consultada desde o dia 12 de janeiro, a prefeitura valparaisense não comentou sobre o assunto.


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