Reunido com a Caixa Econômica, Pábio Mossoró negligencia obras importantes como o PAC Anhanguera

Foto: Reprodução de redes sociais

O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), anunciou em suas redes sociais nesta terça-feira (24), a participação em uma reunião remota com a GIGOV (divisão da Caixa Econômica Federal responsável pela liberação de recursos federais para obras públicas nos estados e municípios), onde destacou, como principal negociação em pauta, a concessão do serviço de iluminação pública, negligenciando assuntos considerados mais urgentes, como é o caso do PAC Anhanguera de R$ 116 milhões.

Em um texto de 112 palavra, que tentou dar importância ao "planejamento de terceirização da iluminação pública", relevante, mas nem tanto assim, Mossoró ignorou a necessidade de priorizar o sonhado conjunto de obras esperadas pelos moradores do Complexo Anhanguera e tentar contornar o recente retrocesso de cerca de 2 anos no processo, que coloca em risco o recurso.

Com a decisão do governo Ronaldo Caiado (DEM), que apoiou a reeleição de Pábio e por meio da Saneago decidiu uma reprogramação na construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) destinada a atender o bairro, passou a ser necessário a elaboração de um novo Projeto Executivo da obras, retrocedendo o PAC Anhanguera para março de 2018, quando o dinheiro do projeto foi liberado.

Com a articulação da deputada Lêda Borges, o então governador Marconi Perillo determinou que a Sanego assumisse a construção da ETE, vencendo a exigência de contrapartida para a liberação dos R$ 116 milhões, porém sob o comando de Caiado, essa situação se complicou e pode fazer os moradores do Anhanguera perder o investimento.

Além dessa, outras obras, principalmente de captação de águas pluviais, pavimentação e calçamento, necessárias em quase todos os bairros da cidade são consideradas pelos moradores como de maior urgência.