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  • Carlos Guglielmeli

Pressionado, Pazuello admite possibilidade de vacinação contra a Covid ainda em dezembro


Foto: Isac Nóbrega/Flickr

Em entrevista à CNN Brasil, transmitida nesta quarta-feira (9), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o uso emergencial de uma vacina contra a covid-19 poderia acontecer ainda em dezembro se o governo federal fechar um contrato nesses moldes com a Pfizer.


"Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer em janeiro, final de dezembro, em janeiro... Isso em quantidades pequenas, que são de uso emergencial", comentou o ministro, que completou, "Não é uma campanha de vacinação."


Segundo Pazuello, é "bem provável" que, entre janeiro e fevereiro, o governo federal esteja vacinando a população contra a Covid-19. A declaração ocorreu 24 horas após uma reunião do ministro com governadores, em que havia prometido começar a imunização no Brasil no fim de fevereiro.


Em uma análise de condicionais, Pazuello explicou que, se a Pfizer, a AstraZeneca e o Instituto Butantã concluírem a fase 3 de testes ainda em dezembro e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) der aval ao registro dos imunizantes em janeiro, o ministério poderá ter adquirido nesse mês 500 mil doses da primeira e 15 milhões da segunda fabricante.


Essa quantidade atenderia somente 7.750 brasileiros, cerca de 3% da população apenas.


Contudo, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse na terça-feira (8) que a empresa será capaz de entregar apenas 4 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19 no primeiro trimestre de 2021, o que daria para vacinar apenas 2 milhões de brasileiros, já que são necessárias duas doses do produto para obtenção do resultado esperado.


Diante dos acordos anunciado pelas farmacêuticas, o Brasil está entre os países mais atrasados nas negociações para a compra de vacinas contra o novo coronavírus.

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