Prefeito Pábio se cala sobre prorrogação dos vencimentos de taxas e impostos como IPTU e ISS

Mesmo diante da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus e diferente de outras cidades, o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), se calou sobre a prorrogação dos vencimentos de impostos e tributos, como IPTU, ISS, Alvará e outros.

Os Alvarás já venceram no dia 31 de março, o ISS (Imposto Sobre Serviços) e o primeiro vencimento do IPTU, com o desconto de 40%, está marcado para 10 de abril de 2021.

No dia 16 de março recente, a vereadora Cláudia Aguiar (PSDB) apresentou o projeto de Lei 029 que autoriza a prorrogação desses impostos, mantendo seus descontos em uma nova programação que se inicia em agosto, no caso do IPTU, por exemplo, porém os vereadores aliados do prefeito estão procrastinando na tramitação do mesmo.

Em 2020, já sob os efeitos da pandemia, a gestão Pábio Mossoró e Zeli Fritsche (PDT) só prorrogou o pagamento dos impostos após o primeiro vencimento, fazendo, segundo relatos de populares nas redes sociais, com que pessoas se sacrificassem desnecessariamente diante da incerteza.

"Ano passado ele (o prefeito) esperou a gente correr, tirar comida da boca da gente, para pagar o IPTU e adiou só depois. Eu fiquei indignada", disse a moradora do Esplanada I, Maria de Lourdes.

"O Alvará já venceu e esse prefeito, que mandou a gente fechar, que não nos ajuda em nada, não falou nada, muitos de nós foi lá e pagou no sacrifício. Tá muito complicado, nunca vi uns 'cabras' tão nem aí", reclamou um comerciante do Céu Azul que pediu anonimato.

Distraídos com a prioridade de defender os interesses do executivo, na maioria das vezes desconectados aos da sociedade, os vereadores da base governista tentaram não ficar tão para trás da colega peessedebista e falaram ao final da sessão desta quarta-feira (07) que o prefeito vai prorrogar a cobrança dos tributos, mas mencionaram que para o próximo mês e que o procedimento pode ser repetido, sem estabelecer um calendário seguro. Até o momento não há nenhuma de compromisso de Mossoró e ou de seus aliados a respeito do assunto, portanto os vencimentos permanecem os mesmos.