Farmacêutica afirma que critérios exigidos pela Anvisa demandam 'tempo e avaliações estatísticas específicas', além das exigidas no restante do mundo
A farmacêutica Pfizer divulgou na segunda-feira (28), que não pretende submeter sua vacina contra o coronavírus à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil.
Em reunião realizada no último dia 14 com a agência, a empresa teve acesso às exigências do órgão, que extrapolam as de outros países, por isso decidiu apresentar seu imunizante somente ao "processo de submissão contínua".
A Pfizer alega que a solicitação da Anvisa para analisar em caráter emergencial os dados específicos sobre os testes realizados em 3 mil voluntários brasileiros "demanda tempo e avaliações estatísticas específicas"
"Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas", disse a nota publicada pela farmacêutica .
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