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  • Carlos Guglielmeli

Pfizer não vai pedir permissão emergencial de sua vacina no Brasil

Farmacêutica afirma que critérios exigidos pela Anvisa demandam 'tempo e avaliações estatísticas específicas', além das exigidas no restante do mundo

Pfizer declara que não vai solicitar permissão emergencial para vacinar brasileiros contra a Covid-19 / Foto: BBC Brasil

A farmacêutica Pfizer divulgou na segunda-feira (28), que não pretende submeter sua vacina contra o coronavírus à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil.


Em reunião realizada no último dia 14 com a agência, a empresa teve acesso às exigências do órgão, que extrapolam as de outros países, por isso decidiu apresentar seu imunizante somente ao "processo de submissão contínua".


A Pfizer alega que a solicitação da Anvisa para analisar em caráter emergencial os dados específicos sobre os testes realizados em 3 mil voluntários brasileiros "demanda tempo e avaliações estatísticas específicas"


"Outras agências regulatórias que possuem o processo de uso emergencial analisam os dados dos estudos em sua totalidade, sem pedir um recorte para avaliação de populações específicas", disse a nota publicada pela farmacêutica .


Na prática, a submissão da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, apenas para a imunização contínua quer dizer que a Anvisa deve avaliar os dados já disponibilizados pelas empresas e que decida se quer e quando quer comprar seu produto, sem fazer grande questão do mercado brasileiro.


Especialistas que acompanham os acordos com os laboratórios avaliam a postura da empresa como uma resposta à declaração feita por Bolsonaro no início do dia, e que o presidente disse que os laboratórios é quem deveriam correr atrás do Brasil.


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