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  • Carlos Guglielmeli

Paulo Guedes quer ajuste de R$ 20 bi para bancar novo auxílio

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse à lideranças do Congresso que vai precisar de uma nova versão de uma 'Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de guerra' para, com custo total de cerca R$ 20 bilhões, conceder mais três parcelas de R$ 200 do auxílio emergencial aos informais. O valor é correspondente ao previsto para compra das vacinas contra a Covid-19.


Pressionados pelas suas bases de apoio, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e da Câmara, Arthur Lira (PP), querem uma maneira rápida para a concessão do auxílio, com o argumento de que a urgência da pandemia não permite esperar a aprovação de medidas de contenção de gastos.


Paulo Guedes quer segurança jurídica para pagar nova rodada de Auxílio Emergencial / Foto: Reprodução

Por outro lado, em busca de segurança jurídica, a equipe econômica do Governo Federal diz que a nova PEC precisa conter uma cláusula de calamidade pública para a concessão do auxílio emergencial com a edição de um crédito extraordinário, e estar associado às medidas fiscais contidas na PEC do pacto federativo.


A equipe de Guedes está preparando uma minuta do texto para ser apresentada aos presidentes da Câmara e do Senado. O diagnóstico apresentado pela equipe econômica é de que o auxílio emergencial é para o enfrentamento da Covid-19 e o agravamento da pandemia pede um protocolo de crise com a cláusula de calamidade.


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