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  • Carlos Guglielmeli

Nova vacina contra a covid-19, Curevac, pode ser mais uma esperança para o mundo não vacinado


Foto: Agence France-Presse

A partir da disseminação do novo coronavírus pelo mundo, desde janeiro de 2020, dezenas de equipes científicas iniciaram os esforçando para fazer uma vacina contra o vírus. Algumas tradicionais e comprovadas, como fazer vacinas a partir de vírus mortos. Mas algumas empresas apostaram em um método mais arriscado, que nunca tinha produzido uma vacina licenciada: utilizar uma molécula genética chamada RNA.


Teoricamente a nova tecnologia, dando certo, trarias uma agilidade maior para a produção de doses.


A aposta deu certo e as duas primeiras vacinas com sucesso confirmado nos testes clínicos foram as feitas pela Pfizer-BioNTech e pela Moderna, ambas com base no RNA, qua já forneceram proteção a dezenas de milhões de pessoas em cerca de 90 países


O problema de ambas é que são pouco práticas para boa parte dos países do mundo, pois precisam ser conservadas em temperaturas muito baixas, à cerca de -70ºc.


Agora, uma terceira vacina de RNA pode ajudar a atender á necessidade global. Uma pequena empresa alemã chamada CureVac está prestes a anunciar os resultados do último estágio de seu ensaio clínico. Já próxima semana, o mundo pode ter notícias sobre a segurança e eficácia do novo imunizante.


Os especialistas estão particularmente curiosos para ver os resultados da CureVac, porque seu imunizante tem uma vantagem importante sobre as da Moderna e Pfizer-BioNTech, ela permanece estável em geladeira comum, o que significa que pode levar mais facilmente o recém-descoberto poder das vacinas de RNA para as regiões mais quentes e com menos estrutura logística.


"Essa vacina passou bastante fora do radar", disse Jacob Kirkegaard, pesquisador sênior do Peterson Institute for International Economics em Washington, D.C. que acrescentou, "eles parecem muito bem posicionados para varrer o mercado global".


O biólogo Ingmar Hoerr, cofundador da CureVac, crê que o ensaio clínico da empresa com a vacina contra a covid-19 é o ponto alto de 25 anos de trabalho com RNA, uma molécula que ajuda a transformar o DNA em proteínas que fazem o trabalho de nossas células.


Como estudante de pós-graduação na Universidade de Tübingen na década de 1990, Hoerr injetou RNA em camundongos e descobriu que os animais podiam produzir a proteína codificada pelas moléculas. Ele ficou surpreso ao descobrir que o sistema imunológico dos camundongos produzia anticorpos contra as novas proteínas.


*Bibliografia: ISTOÉ

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