Em tempos de pandemia as redes de "atacarejo" protagonizam exemplos de engajamento social e solidariedade, auxiliando e mantendo os colaboradores, doando cestas básicas e agora até promovendo o hábito da leitura como alternativa para o período de isolamento social.
Uma consequência positiva que se pode tirar da pandemia é a maior adesão ao hábito de ler. De acordo com dados divulgados pelo Painel do Varejo de Livros no Brasil, em 2020 a comercialização de livros e e-books aumentou, registrando um avanço de algo em torno de 50% no volume comercializado, em comparação com 2019. Os dados são da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.
Inusitado no segmento, o bom exemplo das ações voluntárias de empresas privadas, que pretendem aliviar os efeitos da mudança brusca na rotina das pessoas vem da rede Fort Atacadista, presente no Dirtrito Federal, em Taguatinga, Sol Nascente e Ceilândia.
Para quem não tem acesso ou recursos financeiros para aproveitar o tempo de isolamento e viajar nas aventuras de um bom livro, a rede lançou o projeto “Leitura Fort”, um projeto de leitura compartilhada, ode os estabelecimentos disponibilizam e divulgam pontos para retirada e doação de livros.
“Funciona como uma biblioteca livre, onde pessoas de todas as idades podem pegar livros e contribuir com doações. Nessa época, em que as pessoas estão mais em casa, o hábito de leitura pode ajudar muito a enfrentar tantas adversidades que vivemos”, explica a coordenadora de marketing regional do Fort Atacadista, Rafaellen Duarte.
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