Com articulação da deputada Lêda Borges, o plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) rejeitou, na tarde desta quarta-feira (16), uma emenda que congelaria a progressão de servidores públicos efetivos do estado durante 9 anos.
Lêda Borges chamou a atenção dos colegas parlamentares a respeito do Art. 46, apresentado pelo presidente da Alego, deputado Lissauer Vieira (PSB) como uma emenda à PEC nº 3713/20, ligada a questões orçamentárias, que estabelece fundos para aposentadorias:
Completamente desconectado à PEC, portanto considerado um "jabuti", o artigo 46 suspendia, pelo prazo de nove anos, as progressões dos servidores públicos que já estão a três anos sem a revisão.
De acordo com o texto, só haveria promoção uma vez por ano, limitada às carreiras integrantes da Segurança Pública e Administração Penitenciária, da Saúde e da Educação. Com isso, servidores das demais áreas ficariam sem o direito de progressão e promoção até 2029.
“Onde iremos chegar com esse Governo? Há uma incoerência muito grande. Não iremos admitir, jamais, que servidores fiquem prejudicados. Meu voto será sempre contrário a medidas que vão contra os servidores”, afirmou Lêda Borges à reportagem.
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