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  • Carlos Guglielmeli

Justiça realiza audiência de processo que pode cassar segundo mandato de Pábio Mossoró


Foto: Reprodução de redes sociais

Será realizado nesta terça-feira (15) as 14h no Fórum de Valparaíso a primeira audiência do processo conhecido com "caso das máscaras" que pode cassar a chapa, portanto o segundo mandato, do prefeito reeleito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), e de sua vice, Dra. Zeli (PDT).


Mossoró é acusado de usar a estrutura e recursos públicos para produzir máscaras de proteção facial na cor rosa, destinadas a distribuição e caracterização de uma carreata da sua campanha eleitoral.


O Jornal Opção do Entorno divulgou no dia 26 de outubro fotos e um vídeo que mostram a produção das tais máscaras sendo realizada no Núcleo de Cursos e Capacitação, que é mantido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, e depois sendo utilizadas no evento eleitoral, sem que houvesse nenhum registro anterior de distribuição desses itens de proteção.


No dia seguinte, o Site publicou nova matéria com novos elementos que apontam para o crime. Áudios vazados mostram um servidor do Núcleo de Cursos debatendo com a diretora do órgão sobre a denúncia e claramente admite que a produção das mascaras realizadas em espaço e com mão de obra e recursos públicos foram para a campanha, havendo inclusive uma confusão sobre quem chefiava a repartição, se a secretária titular da pasta, Barbara, ou o "pessoal da campanha".


Por muio menos, em Santo antônio de Posse (SP) a chapa do prefeito reeleito João Leandro Lolli (DEM) e de sua vice Ana Cristina Brandão (DEM), foi cassada por oferecer um café da manhã aos funcionários de uma empresa, cujo o dono tinha lhes declarado apoio.


Em Viçosa (CE), a chapa do prefeito reeleito Zé Firmino e do seu vice Marcelo, ambos do MDB, foi caçada porque dias antes do pleito a prefeitura perfurou poços artesianos.


Jornalistas e comentaristas políticos dizem não acreditar nesse primeiro momento do processo, por achar que os promotores e juízes da comarca de Valparaíso têm adotado uma estranha postura condescendente com o prefeito Pábio Mossoró, por isso o processo deve seguir para instâncias superiores.


Veja as imagens e áudios que dão base à denúncia:





Áudio 1) Servidor Diógenes sugere à diretora do Núcleo de Cursos, Lúcia Parreira, que a produção das máscaras seja suspensa, pois a ação havia sido denunciada e ressalta que não pode continuar produzindo para a campanha eleitoral de Pábio Mossoró dentro do órgão público:


Áudio 2) Aparentemente preocupado, Diógenes retorna e pede para que a Sra. Lúcia converse com a Barbara, Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, e com o "pessoal da campanha", pois a produção já havia sido denunciado:


Áudio 3) Diógenes pergunta se a diretora viu a denuncia, relata que foram tiradas fotos dentro do órgão público, mostrando a produção das máscaras e depois ele comenta das fotos publicadas em redes sociais com apoiadores do prefeito Pábio Mossoró usando-as em ato de campanha eleitoral. O servidor completa que isso vai dar problema devido o uso de espaço, mão de obra e material público para a produção dos itens. Ele insiste que a secretária seja consultada:


Áudio 4) A diretora do Núcleo de Cursos, Sra. Lúcia Parreira parece tentar criar um álibi e pede para que os servidores voltem à produção e pede mais 800 máscaras, citanto após um hiato de aparente desconforto, que as mesmas serão para as campanha do Outubro Rosa:


Áudio 5) O servidor Diógenes responde a diretora, diz acha que para o Outubro Rosa acredita não haver problemas para voltar a confeccionar as máscaras, mas que para a campanha, segundo ele "não dá mais":


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