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Jornal da Record minimiza atos contra Bolsonaro e os chama de manifestações pró auxílio

Protestos realizados no sábado (29) levaram milhares de pessoas às ruas de, ao menos, vinte e duas capitais e 170 cidades do Brasil. Diversos cartazes, faixas e palavras de ordem condenavam a postura do presidente Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia da Covid-19, pediam a reedição do auxílio emergencial de R$ 600 e o Impeachment do chefe do executivo nacional. Porém, o Jornal da Record (Record) e o Jornal Nacional (Globo) adotaram posicionamentos diferentes ao falar sobre o assunto.


Jornal da Record sobre manifestações contra Bolsonaro / Foto: Reprodução TV Record

O telejornal da emissora de Edir Macedo, aliada do governo, usou uma abordagem minimalista para noticiar os atos, destacando que “pelo menos 16 capitais registram manifestações a favor da prorrogação do auxílio emergencial", somente.


Já o jornal da TV Globo enfatizou que “em todos os estados e no DF, manifestantes vão às ruas protestar contra o governo Bolsonaro”.


Numa publicação feita no Twitter do Jornal da Record, muitos internautas criticaram a atitude do canal em omitir as pautas destacadas na mobilização. “Eu nunca vi uma emissora tão suja igual essa. Até anos atrás pensava eu que a Record era a voz independente que surgia contra o monopólio da Globo, mas é só uma emissora vendida que libera o cool pra quem paga mais”, destacou um telespectador.


Fico me perguntando, como um jornalista minimamente sério se sujeita a isso. Sinto muito por vocês”, complementou outro. “Imagino o valor do auxílio que a Record tá recebendo pra passar essa vergonha, destacou outra audiência.


Sobre a matéria feita pelo Jornal Nacional, alguns seguidores também criticaram a forma com que o protesto foi mostrado. Para uns, faltou dar destaque a alguns acontecimentos importantes. “Não demonstrou a dimensão do ato como de fato foi. Globo sempre do lado errado da história”, pontuou um rapaz.


Fraquíssima matéria para a grandiosidade do tema, por sorte mundo a fora existe jornalismo e já noticiaram como realmente ocorreu. Vocês gostam de passar pano para ditadura, afinal tem histórico. Ainda bem que seu novo amor te chama pelo nome: Globolixo”, enfatizou uma tuiteira.


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