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  • Carlos Guglielmeli

Investigados por supostos crimes eleitorais, Pábio Mossoró e Zeli Fritsche têm posse marcada


Pábio Mossoró e Zeli Fritsche tomam posse em Valparaíso, mesmo investigados por graves crimes eleitorais / Foto: Reprodução das redes sociais de Pábio Mossoró (com edições da redação)

O prefeito reeleito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), anunciou na manhã desta quarta-feira (30) a programação da sua posse ao lado da vice, Dra. Zeli Fritsche (PDT), e os vereadores eleitos para o próximo quadriênio.


A chapa encabeçada por Pábio e Zeli é investigada por crimes cometidos no período eleitoral, sendo o mais grave aquele conhecido como "caso das máscaras", onde eles teriam usado recursos, espaço, maquinário e mão de obra públicos para produzir máscaras de proteção facial distribuídos em evento de campanha.


Os dois têm a seu favor a letargia do Ministério Público (MP) local, incomum no estado de Goiás que, por exemplo, entre outros já viu o prefeito reeleito de Cachoeira Alta, Rodrigo Miranda Mendonça (PDT), e seu vice denunciados pela distribuição de combustível.


Contra Pábio Mossoró e Zeli Fritsch, o Ministério Público tem fotos e um vídeo flagrando a produção das tais máscaras feita no Núcleo de Cursos e Capacitação da Prefeitura, o uso delas em ato eleitoral e vários áudios trocados por servidores, onde o crime é admitido e há inclusive uma confusão sobre a autoridade junto ao órgão, se vinha da secretaria de desenvolvimento social ou "do pessoal da campanha".


Em sua rede social o prefeito Pábio Mossoró anuncia a transmissão ao vivo da posse dos eleitos para as 14 horas do dia 1º de janeiro de 2021.

 

Veja as imagens e os áudios que fundamentam as suspeitas contra Pábio Mossoró e Zeli Fritsche:



Áudio 1) Servidor Diógenes sugere à diretora do Núcleo de Cursos, Lúcia Parreira, que a produção das máscaras seja suspensa, pois a ação havia sido denunciada e ressalta que não pode continuar produzindo para a campanha eleitoral de Pábio Mossoró dentro do órgão público:


Áudio 2) Aparentemente preocupado, Diógenes retorna e pede para que a Sra. Lúcia converse com a Barbara, Secretária Municipal de Desenvolvimento Social, e com o "pessoal da campanha", pois a produção já havia sido denunciado:


Áudio 3) Diógenes pergunta se a diretora viu a denuncia, relata que foram tiradas fotos dentro do órgão público, mostrando a produção das máscaras e depois ele comenta das fotos publicadas em redes sociais com apoiadores do prefeito Pábio Mossoró usando-as em ato de campanha eleitoral. O servidor completa que isso vai dar problema devido o uso de espaço, mão de obra e material público para a produção dos itens. Ele insiste que a secretária seja consultada:


Áudio 4) A diretora do Núcleo de Cursos, Sra. Lúcia Parreira parece tentar criar um álibi e pede para que os servidores voltem à produção e pede mais 800 máscaras, citanto após um hiato de aparente desconforto, que as mesmas serão para as campanha do Outubro Rosa:


Áudio 5) O servidor Diógenes responde a diretora, diz acha que para o Outubro Rosa acredita não haver problemas para voltar a confeccionar as máscaras, mas que para a campanha, segundo ele "não dá mais":


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