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  • Carlos Guglielmeli

Governo Federal garante menos de 3% das seringas necessárias para vacina contra a Covid-19

Das 331 milhões de unidades necessárias para vacinar pouco mais que a metade da população brasileira, o governo só conseguiu oferta para 7,9 milhões

Governo Federal fracassa na tentativa de comprar seringas para campanha de vacinação contra a Covid-19 / Foto: TNH1 - Reprodução

Enquanto vários países já iniciaram a vacinação contra o novo coronavírus, incluindo alguns vizinhos sul-americanos, o governo Bolsonaro fracassou na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a imunização no Brasil. Das 331 milhões de unidades pretendidas pelo Ministério da Saúde, o órgão conseguiu a oferta apenas 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado nesta terça-feira, 29.


O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.


A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) já vinha alertando o Ministério da saúde desde julho sobre a necessidade de planejar e antecipar a compra de insumos para a vacinação contra o novo coronavírus quando fossem disponibilizados os imunizantes.


Mesmo sem imunizante negociado ou ao menos aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e agora com a falta até de seringas e agulhas, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello prevê iniciar a vacinação em fevereiro, ainda em grupos prioritários, como trabalhadores da área de saúde e segurança, sem nenhuma previsão de atuação em massa.


O superintendente da Abimo, Paulo Henrique Fracarro, afirma que a indústria nacional teria condições de oferecer cerca de metade das seringas procuradas pelo Ministério, caso o lance mínimo permitido fosse mais alto. Ele afirma que a produção destes insumos está mais cara pela variação do câmbio e inflação.



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