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  • Carlos Guglielmeli

Governo avança em negociação com a Pfizer para comprar 70 milhões de doses da vacina contra Covid-19


Fotos: BBC / Olhar Digital

Pressionado para acelerar os planos de vacinação da população contra o novo coronavírus, o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, informou na noite desta segunda-feira (7) que avançou em negociações de 70 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela farmacêutica americana Pfizer e a alemã BioNTech. Um volume que daria para atingir 35 milhões de brasileiros, pois são necessárias duas doses para cada pessoa e há uma previsão de perda natural da logística.


A Pfizer relatou 95% de eficácia do produto em testes.


"Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção", disse o ministério, sem dar detalhes de quando a vacina poderá começar a ser aplicada no País.


O ministério vinha observando que a temperatura de 70 graus negativos para armazenamento da vacina da Pfizer era uma barreira, mas a empresa diz ter plano para armazenamento, uma embalagem para 5 mil doses, com temperatura controlada, que usa gelo seco. Neste caso, a vacina teria duração de 15 dias.


A vacina da Universidade de Oxford, que têm parceria com a Fiocruz (100,4 milhões de doses), tem sido a aposta principal do governo Bolsonaro, Mas os cientistas admitiram erros e a necessidade de ampliar testes para medir a eficácia do imunizante, o que deve atrasar o registro. A pasta conta ainda com doses para 10% da população pela Covax (42,5 milhões de doses), consórcio liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas ainda sem prazo.

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