Depois de muito debate e uma resposta inicialmente negativa de Mattia Binotto, a Scuderia Ferrari agora passou a concordar com os planos de motor da Red Bull. Isso foi admitido pelo próprio chefe da equipe italiana, em entrevista coletiva concedida após a primeira sessão de treinos livres no Bahrein.
Os planos da Red Bull de assumir a produção de motores da Honda estão em discussão desde quando a montadora anunciou que deixaria a categoria, como fabrica, a partir de 2022.
Sem opção no mercado, que não a tornasse "equipe B" de alguma outra equipe de montadora, a RBR, além de assumir o desenvolvimento dos motores japoneses, também requer o congelamento do desenvolvimento das unidades de potência em toda a categoria, para que a nova responsabilidade se torne economicamente viável.
Agora que Binotto está convencido, cabe à Renault decidir. O chefe da equipe francesa, Abiteboul, também foi inicialmente contra, mas espera-se que ele concorde e que os planos da Red Bull possam seguir em frente. Sem isso, seriam 4 carros a menos no grid, os dois da RBR e os da Alpha Turi.
“Vamos de fato apoiar o congelamento no desenvolvimento do motor. Isso significaria que o congelamento começaria antes da temporada de 2022, e é exatamente isso que a Red Bull deseja", disse Binotto ao Motorsport.com.
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