Empresários de atividades noturnas de Valparaíso de Goiás foram à Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (03) para protestar contra o fechamento do comércio da cidade a partir das 20 horas, conforme determina o decreto 131 assinado pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB).
Gerando cerca de 1.000 empregos na cidade, donos de casas noturnas, distribuidoras de bebida, lanchonetes, Food Trucks, restaurantes e outros dizem que 15 dias fechados, após a primeira quarentena e um ano inteiro faturamento baixo é o mesmo que decretar a falência da grande maioria.
Devido o agravamento da pandemia do novo coronavírus, a muito denunciado pela imprensa, mas negado pelo governo Pábio e Zeli, na segunda-feira (01) a prefeitura valparaisense adotou medidas mais restritivas para diminuir a circulação de pessoas e consequentemente diminuir as taxas de contaminação pela doença.
"Esse fechamento, pegou todos nós empresários de surpresa, já que até a pouco tempo, durante as eleições, ninguém falava em fechamento e agiam como se estivesse tudo bem, tudo controlado", disse um proprietário de 'pit dog'.
A categoria também questiona a falta de contrapartida do governo, que segundo eles, "está colocando a conta toda nas costas justamente dos empregadores da cidade".
"Conveniente o governo (municipal) está colocando a conta toda para a gente pagar. Eles querem que a gente feche, viva de vento e ainda pague os impostos todos, como o alvará", disse o empreendedor do ramo de lanches.
"Antes das eleições o prefeito Pábio fez um monte propaganda de que tinha comprado isso e aquilo para equipar os hospitais. Se você olhar os boletins no site da prefeitura que não estão usando nem 20 ou 30% disso, então por quê fechar tudo com essa desculpa de que não tem UTI?", questionou ele.
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