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Carlos Guglielmeli

Empresários protestam contra o fechamento do comércio noturno decretado pelo prefeito Pábio Mossoró

Empresários de atividades noturnas de Valparaíso de Goiás foram à Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira (03) para protestar contra o fechamento do comércio da cidade a partir das 20 horas, conforme determina o decreto 131 assinado pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB).


Empresários de atividades noturnas em Valparaíso protestam contra o fechamento do comércio a partir das 20 horas, como medida de combate à Covid-19 / Foto: Ivan Kleber - Nu Goiás

Gerando cerca de 1.000 empregos na cidade, donos de casas noturnas, distribuidoras de bebida, lanchonetes, Food Trucks, restaurantes e outros dizem que 15 dias fechados, após a primeira quarentena e um ano inteiro faturamento baixo é o mesmo que decretar a falência da grande maioria.


Devido o agravamento da pandemia do novo coronavírus, a muito denunciado pela imprensa, mas negado pelo governo Pábio e Zeli, na segunda-feira (01) a prefeitura valparaisense adotou medidas mais restritivas para diminuir a circulação de pessoas e consequentemente diminuir as taxas de contaminação pela doença.


"Esse fechamento, pegou todos nós empresários de surpresa, já que até a pouco tempo, durante as eleições, ninguém falava em fechamento e agiam como se estivesse tudo bem, tudo controlado", disse um proprietário de 'pit dog'.


A categoria também questiona a falta de contrapartida do governo, que segundo eles, "está colocando a conta toda nas costas justamente dos empregadores da cidade".


"Conveniente o governo (municipal) está colocando a conta toda para a gente pagar. Eles querem que a gente feche, viva de vento e ainda pague os impostos todos, como o alvará", disse o empreendedor do ramo de lanches.


"Antes das eleições o prefeito Pábio fez um monte propaganda de que tinha comprado isso e aquilo para equipar os hospitais. Se você olhar os boletins no site da prefeitura que não estão usando nem 20 ou 30% disso, então por quê fechar tudo com essa desculpa de que não tem UTI?", questionou ele.


Firmes no protesto, a categoria foi recebida pelo presidente da Câmara, vereador Plácido Cunha (Avante), que montou uma comissão de parlamentares para negociar uma solução com o prefeito, mesmo eles sendo da base aliada de Mossoró.

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