Empresas oferecem ingressos, bebidas e até cigarro de maconha para quem se vacinar nos EUA
O novo presidente norte-americano, Joe Biden, ganhou as eleições e tomou posse prometendo tratar a crise em saúde causada pelo novo coronavírus com prioridade, diferente do antecessor Donald Trump que, guardadas as devidas proporções, é copiado no que era seu pior pelo mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro.
Cumprida a promessa, os Estados Unidos é o país que mais vacinou contra a Covid-19 no mundo e tem a maior oferta de imunizante para seus cidadãos, quando comparado ao resto do planeta.
Em março e abril o país chegou a recordes diários consecutivos. Os EUA aceleraram a vacinação chegando a média de 4 milhões de pessoas imunizadas por dia. Quatro dias vacinação lá supera os quase 5 meses de campanha de imunização no Brasil.
Sob Biden, a vacinação contra o coronavírus avançou de tal maneira, que não há mais faixa de prioridade entre os norte-americanos, quem quiser vacinar é só ir a um posto de atendimento e receber sua dose.
Na realidade, o plano de imunização lá já chegou ao ponto de haver mais vacina que gente interessada, por isso empresas, cerca de mil, estão fazendo campanhas de incentivo, oferecendo desde 'vale cerveja' à 'cigarro de maconha' para quem se vacinar. Isso passando por ingressos para jogos, apresentações e até cupons de sorteios de carros.
Cerca de um terço da população estadunidense simplesmente não quer se vacinar, por crença diversas. Levantamento feito pela organização Kaiser Family Foundation aponta que 6% dos americanos afirmam que só vão se vacinar se forem obrigados, 13% dizem que "definitivamente" não irão se vacinar e 15% preferem "esperar para ver" antes de decidir.
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