Em um ano, Aliança pelo Brasil chega a apenas 9% das assinaturas necessárias
Um ano após o pomposo lançamento feito pelo presidente Jair Bolsonaro, o seu partido, Aliança pelo Brasil, conseguiu validar apenas 9% das assinaturas necessárias para sua criação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Até o momento a Justiça Eleitoral validou apenas 43 mil, das 492 mil apoiamentos exigidos para a formalização definitiva da nova legenda.
Durante a festa de lançamento do partido, a advogada de Bolsonaro, momeada tesoureira da legenda, Karina Kufa, afirmou que o Aliança seria "o maior partido da história do Brasil", porém os planos parecem estar minguando, ao menos por hora.
A maioria dos candidatos bolsonaristas foram derrotados nas eleições municipais. Dos 78 que levaram o sobrenome do presidente para as urnas, apenas o filho Carlos Bolsonaro (Republicanos) foi eleito, e dos 13 prefeitáveis que receberam o apoio efetivo do "capitão", apenas dois foram eleitos e dois foram para o 2º turno em desvantagem.
Cinco estados sequer validaram uma única assinatura para o registro: Acre, Tocantins, Piauí, Mato Grosso e Pernambuco.
De Goiás, por exemplo, apenas um aval foi devidamente validado pela justiça eleitoral.
Membros responsáveis pela coleta de assinaturas dizem ter mais fichas prontas para serem entregues ao TSE, porém o ritmo decrescente do engajamento popular na iniciativa dá a entender que a sigla não estará pronta para as eleições 2022.
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