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Em busca de votos para Lira, Bolsonaro exonera Tereza Cristina e Onyx

  • Foto do escritor: Carlos Guglielmeli
    Carlos Guglielmeli
  • 29 de jan. de 2021
  • 1 min de leitura

O presidente Jair Bolsonaro cumpriu a promessa de interferir diretamente na disputa pelo comando do Legislativo.


Nesta sexta-feira, 29 de janeiro, portanto a três dias da eleição que define o próximo presidente da Câmara dos Deputados, Bolsonaro exonerou, os ministros da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), e da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), que reassumem seus mandatos Parlamento, para participar da votação de 1º de janeiro.

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Bolsonaro exonera ministros para que eles voltem para a Câmara e votem em Arthur Lira / Foto: Carolina Antunes - PR

As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União e confirmam a investida do presidente para emplacar o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL) na presidência da Câmara. Bolsonaro e seu aliado se beneficiam do racha interno no DEM, que oficialmente declarou apoio ao candidato Baleia Rossi (MDB-SP), preferido do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas vê parlamentares migrarem para o lado de Lira, como vem sendo anunciado pela imprensa.


No começo da semana, deputados baianos da bancada do DEM aderiram à candidatura de Lira. O grupo dissidente, comandado pelo presidente nacional do partido e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, irritou Rodrigo Maia, que afirmou que sigla pode pegar pecha de "partido da boquinha".


A volta de Tereza Cristina e Lorenzoni à Câmara garante mais votos para o candidato do presidente. Eles substituem parlamentares do PSL, sigla que já declarou apoio a Lira, e do PSDB, que continua indeciso. Além disso, os dois diminuem ainda mais a fidelidade partidária do DEM, que já havia confirmado apenas 27% dos votos de sua bancada em favor de Baleia Rossi, como mostra um placar elaborado pelo Estadão.


 
 
 

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