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  • Carlos Guglielmeli

Diante da 'lentidão do Ministério da Saúde', Grupo de governadores vai tentar comprar vacina

Um grupo de governadores anunciou nesta sexta-feira (19), que vai tentar comprar vacinas Contra a Covid-19 diretamente com os laboratórios. A decisão foi anunciada pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que disse contar com o apoio de outros 16 governadores.


Um ofício assinado por dias em nome do Fórum Nacional de Governadores, já teria sido enviado ao Instituto Butantan, buscando informações sobre o cronograma e a capacidade de produção da CoronaVac.


"Pleiteio ainda que o Instituto Butantan, por intermédio de sua reconhecida capacidade, viabilize, caso seja possível, alternativas para a vacinação no País, obtendo mais doses de imunizantes além dos já contratados, com o propósito de antecipar, para data anterior a julho deste ano, a previsão de produção de IFAs no Brasil", escreve Dias no documento, reforçando que o instituto pode contar com apoio financeiro dos Estados.


Governadores de 16 estados vão em busca de comprar vacina contra a Covid-19 diretamente com os fabricantes / Foto: Amanda Perobelli - Reuters

Até esta sexta-feira, o Brasil havia vacinado 5,7 milhões de pessoas, o que corresponde somente a 2,7% da população total. Segundo o governador piauiense, a decisão de buscar alternativas para o fornecimento de vacinas foi comunicada ao Ministério da Saúde, que teria aberto a possibilidade de reembolsar os Estados pela aquisição.


"Nossa responsabilidade é garantir mais vacinas para imunizar a população mais cedo. Nossa meta é alcançar 25% da população imunizada em abril. É isso que vai reduzir hospitalização e óbito. É isso que vai salvar vidas", disse Dias em vídeo divulgado na internet


Fazem parte do grupo que pretende fazer a compra direta, os governadores dos estados do Piauí, Espírito Santo, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraíba, Paraná, Ceará, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Acre e Bahia.


O governo Bolsonaro vem sendo pressionado pelos Estados para que lhes sejam entregues mais doses haja mais celeridade na aquisição dos imunizantes. Atrasos no cronograma têm feito capitais avaliarem a interrupção da aplicação da vacina, que já é racionada.


Ainda na sexta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou o discurso e disse a prefeitos que não será mais preciso reter metade dos lotes disponíveis até a aplicação da segunda dose da vacina, garantindo que haverá imunizante para o reforço. A nova orientação passaria a valer a partir do dia 23 deste mês, quando o governo federal espera receber mais 4,7 milhões de vacinas.





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