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  • Carlos Guglielmeli

Desmentido, governo diz que técnicos citados no plano de vacinação da Covid foram só consultados


Foto: G1 (22/10/2020)

Após o grupo pesquisadores, citados pelo Ministério da Saúde como colaboradores na elaboração do plano nacional de vacinação contra a covid-19, negar terem participado da versão final do texto apresentado no sábado (12), a pasta alegou que os especialistas foram relacionados na qualidade convidados, sem "qualquer poder de decisão" no programa de imunização.


"Vale destacar que os convidados especiais foram indicados ao Programa Nacional de Imunizações para participarem de debates, com cunho opinativo e sem qualquer poder de decisão na formalização do Plano de Imunização contra a Covid-19, conforme previsto na Portaria Gab 28, de 3 de setembro de 2020, que institui a Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis", destacou a nota do Ministério.


O plano do ministério foi feito as pressas, apenas após uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF), que deu publicidade ao texto, duramente criticado.


Após o presidente Jair Bolsonaro mandar o Pazuello rasgar o protocolo de intenção com o Instituto Butantam, que desenvolve a Coronavac em parceria com a chinesa Sinovac, o governo fala em 300 milhões de doses adquiridas, mas relaciona apenas 108 milhões, que desprezando as perdas, só vacina 54 milhões de pessoas, levando em consideração que a imunização precisa de duas doses.


Levando em consideração que o Brasil tem cerca de 216 milhões de habitantes, o alcance da vacinação, ainda supostamente garantida, só vai alcançar 25%, ou 1 em cada quatro brasileiros. Quantidade muito abaixo dos 70% mínimos, estabelecido pelo próprio ministério para que o país alcance a imunidade coletiva.

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