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  • Carlos Guglielmeli

Cláudia Aguiar denuncia irregularidades no governo Mossoró e vira alvo de processo de destituição


Vereadora Cláudia Aguiar na sessão ordinária de 24 de março de 2021 / Foto: Câmara Municipal de Valparaíso

O Vice-líder do governo Pábio Mossoró (MDB) na Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, vereador Tião da Padaria (PSC), entrou nesta sexta-feira (14) com um processo interno contra a vereadora Cláudia Aguiar (PSDB), pedindo sua destituição da 2ª secretaria da mesa diretora.


Conhecido no senso popular justamente por suas atuações libertinamente mambembe na Casa de Leis, Tião da Padaria alega que a parlamentar tenha tido um "comportamento incompatível com a dignidade do cargo" de segunda secretária da mesa diretora.


Na acusação, o vereador usa o trecho da Ata da 21ª sessão ordinária realizada no dia 16 de abril, que transcreve um pequeno trecho das suas próprias considerações finais onde ele alega ter sido ofendido verbalmente pela parlamentar:


"A sessão foi transmitida ao vivo e está a disposição para qualquer um ver, não há nenhum registro da acusação que ele faz contra mim, a simples palavra dele não prova nada. Mas ao contrário, o vídeo me mostra sendo atacada, diminuída, assediada moralmente, debochada, pressionada, atrapalhada nas minhas falas por ele (Tião da Padaria) e por outro vereador", argumentou a parlamentar acusada.


Naquela sessão, 1 partir da uma hora, 16 minutos e 38 segundos da transmissão, a "tropa de choque" do prefeito saiu em defesa do governo, contra o requerimento 010/2021 apresentado pela vereadora, solicitando a prestação de contas da Secretaria Saúde local referente o ano de 2020, que segundo ela tinha um parecer do Conselho Municipal de Saúde pela sua aprovação, porém com ressalvas sobre a aplicação de cerca de R$ 7 milhões.


Para Cláudia Aguiar, as dúvidas sobre a destinação dessa quantia precisavam ser sanadas, enquanto do outro lado os aliados de Mossoró se davam por satisfeitos com prestação de contas do 3º quadrimestre daquele órgão, ignorando o o fato de que o ofício 239 estaria omitindo a ressalva.


"Estão querendo me calar, não querem que eu apure denuncias superfaturamentos, existência de funcionários fantasmas e esquemas de favorecimento no governo Pábio Mossoró. Esse é o recado, mas eu não vou me calar, vou continuar fazendo o que o povo espera de mim", cravou a vereadora.


Para julgar o processo foram sorteados os vereadores Zequinha (PL), Jorge Recife (PDT) e Walisson Lacerda (PSDB).


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