À frente da Associação Médica Mundial (WMA ), entidade que produz orientações relacionadas ao trabalho dos médicos diretamente para mais de 10 milhões de profissionais da área, membros de entidades presente em 115 países, o psiquiatra e professor da Unifesp Miguel Roberto Jorge atribui, em entrevista ao Estadão, parte do avanço da pandemia no Brasil às posturas do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Jorge, o presidente e outros integrantes da cúpula do governo federal minimizaram os riscos de aglomeração, frequentando locais públicos sem máscara, criticaram medidas de isolamento social mandando recados e dando exemplos contrários às medidas aconselhadas pela comunidade científica:
"Se tivesse tido conduta sensata e alinhada com o que os experts em saúde e profissionais de Medicina, teríamos menos mortes. Essas atitudes fizeram com que mais pessoas se expusessem, se infectassem e morressem", declarou.
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