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  • Carlos Guglielmeli

Após 4 anos e 100 dias de governo Pábio e Zeli, Valparaíso vive o pior momento da sua história

A dupla Pábio Mossoró (MDB) e Zeli Fritsche (PDT) completou neste sábado, 10 de abril de 2021, exatos 4 anos e 100 dias governando Valparaíso de Goiás, que vive um colapso em praticamente todas as áreas.




Na saúde, Valparaíso é a pior cidade do Entorno do Distrito Federal no combate ao novo coronavírus, com subnotificação de casos e o maior número de mortes nos últimos meses.


Mesmo após receber quase R$ 30 milhões da União para estruturar o atendimento de saúde municipal, Pábio e Zeli não construíram um único leito de UTI, não ampliaram, por exemplo, a capacidade de estocagem de oxigênio na cidade, não elaboraram um simples fluxo de atendimento à pacientes diagnosticados ou com suspeita da Covid-19 nas unidades 24 horas, e após 4 anos e 100 dias de governo, assistem passivamente o desabastecimento e mortes consequentes.


Também na infraestrutura, Valparaíso passa pelo seu pior momento, não somente desde a emancipação política, mas contando também com o tempo em que ainda era distrito de Luziânia.


Durante os três primeiros anos de governo, Pábio Mossoró e Zeli Fritsche não executaram praticamente obra estruturante alguma, a não ser as conveniadas com o governo estadual por articulação da deputada Lêda Borges (PSDB), ou os paliativos tipo tapa buraco.


Em 2020, ano de eleição, a dupla foi beneficiada pelas regras "frouxas" do tempo de pandemia e por recursos recebidos para enfrentamento da doença. Espalhando pequenas obras de asfaltamento pelos bairros mais devastados. Mossoró e Zeli acabaram reeleitos por isso, porém todo o que fizeram se mostrou de baixa qualidade e já foi destruído pelas chuvas em menos de um ano. Não sobrou nada inteiro


O balão de acesso ao Valparaíso II, as ruas asfaltadas nos bairros Ipanema, Araruama, Pacaembu, Chácaras Anhanguera, as avenidas Minas Gerais, Flamboyant e todas as outras são exemplos de desperdício de dinheiro público, pois já não existem mais. Só do deputado Célio Silveira (PSDB), Pábio Mossoró anunciou cerca de R$ 40 milhões em emendas parlamentares para infraestrutura que não se encontra em nenhum canto da cidade.


Na Educação houve um avanço inicial na nota do Ideb, porém a pandemia revelou a incapacidade do governo de dar respostas concretas aos estudantes da cidade.


A prefeitura lançou uma plataforma que chamam de digital, pouco intuitiva, que não passa de uma "nuvem" ao estilo Google Drive, com a banal finalidade de hospedar arquivos em PDF, por sua vez chamados de "Cadernos de Atividade" e mais nada. Tão pouco custa de cerca de R$ 30 mil mensais conforme o contrato 600023/2018, já aditivado 3 vezes.


Para chegar ao tal "Caderno de Atividades", um mero PDF, o aluno de 5º ao 9º ano precisa dar 5 cliques em um HTML caro em termos de tráfego de dados, talvez por isso seja uma ferramenta tão obsoleta, utilizada em média por apenas algo em torno de 15% dos alunos. Os outros 85% vão às escolas buscar as "xerox".


Desde março de 2020 as crianças da rede pública de ensino valparaisense não têm uma única aula com professores explicando matéria, corrigindo atividades ou interagindo com elas, como fazem, a custo zero, outras cidades e instituições que usam soluções bem menos complicadas e Online de verdade, como o Zoom o Meet e outros.


Nas finanças, o município literalmente quebrou, cancelou quase R$ 40 milhões de empenhos no final de 2020 para ajustar a invasão do orçamento de 2021. Mossoró e Zeli, que até as eleições propagandearam um paraíso nas contas, atrasaram salários, rescisões, contratações e estão até agora fazendo caixa com a diminuição de serviços públicos.


Denúncias e indícios de corrupção também se tornaram recorrentes na cidade. Compras injustificáveis, como quase "meio milhão de Reais" em serviços de Buffet, incluindo 50 locações de pula pula, outros 50 castelinhos infláveis, carrinhos de pipoca e algodão doce, entre outros. Tudo em tempo de pandemia.


Recentemente a prefeitura aditivou, após dispensa de licitação, R$ 501.600,00 em serviços de assessoria jurídica, fracionados em 05 contratos, o 100.010, o 600.020, o 100.006, e o 100.240, todos com a M. Barbosa Consultoria, que nos bastidores dizem ser ligada ao mesmo advogado que no passado teria dado um carro de luxo para o prefeito Pábio, fato que gerou até um pedido de abertura de CPI na Câmara Municipal.


Mesmo desconsiderando outras ocorrências que também poderiam ser adicionadas, esse enredo "mínimo" já corrobora com a impressão de pior momento da história de Valparaíso.

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