Advogado de Mossoró faz comentário maldoso sobre a morte de pioneiro valparaisense e repercute mal
Não pegou bem e gerou comoção negativa em Valparaíso de Goiás o comentário feito pelo advogado do prefeito Pábio Mossoró (MDB), Dr. Danúbio Remy, a respeito da morte do pioneiro, Cassiano Franco:
Que o diabo o carregue
O comentário foi feito em uma postagem na rede social do presidente da Câmara Municipal, vereador Plácido Cunha (Avante), que demonstrava solidariedade à família de Cassiano, morto no dia 1º de maio por complicações decorrentes de um transplante de fígado.
"É um absurdo uma pessoa que não conhece a história de Valparaíso, vir aqui para levar centenas de milhares de reais daqui e se referir dessa forma a um filho da terra que acada de morrer", disse a liderança que flagrou o comentário e pediu anonimato.
"Até quando a gente é adversário político, a gente tem que manter alguma ética. Fico imaginando a família do Cassiano lendo uma coisa como essa", finalizou.
O Dr. Danúbio Remy, é de Goiânia, e esteve responsável pela assessoria jurídica da prefeitura de Valparaíso de Goiás desde o início do mandato do prefeito Pábio Mossoró e da vice Zeli Fritsche, quando a cidade foi relacionada pelo TCM-GO como "recordista goiano em gastos com com o serviço", na frente inclusive da capital do estado, que por seu tamanho, teoricamente, teria maior demanda.
Esse contrato foi cancelado a pedido do próprio advogado após apontamento do Ministério Público por irregularidades, porém, segundo servidores da prefeitura, Dr. Danúbio continuou vindo à cidade, orientando os novos advogados contratados, o departamento de licitações e se portando como líder do governo.
"Mesmo depois do contrato dele ser cancelado, ele continua ditando as regras aqui e o pessoal do jurídico obedece ele. O pessoal tem medo, ele parece que manda no prefeito, persegue quem não gosta, é implacável", relatou um desses servidores.
Outra citação controversa do Dr. Danúbio Remy na sua história curta em Valparaíso de Goiás foi a descoberta que um carro de luxo usado pelo prefeito Pábio Mossoró, teoricamente alugado, estava em seu nome. O caso inclusive foi alvo de um pedido de abertura de CPI na Câmara Municipal.
Pouco tempo após sua malfadada publicação, o comentário foi logo deletado.
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