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  • Carlos Guglielmeli

70% mais contagiosa, variante britânica da Covid-19 é identificada em Valparaíso e Luziânia

Nesta sexta-feira (12) a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás confirmou os dois primeiros casos da variante inglesa do novo coronavírus no estado, um em Valparaíso e outro em Luziânia, ambas as cidades vizinhas ao Distrito Federal.



A princípio, segundo a nota publicada pelo órgão, trata-se de moradores que tiveram contato com um parente vindo da Inglaterra para as festas de fim de ano no Brasil, posteriormente diagnosticado com a doença.


No comunicado, a Secretaria de Estado da Saúde aponta para a confirmação de denúncias feitas por populares, que reclamam pela falta de testes em Valparaíso, por exemplo. O texto explica que ambos os pacientes realizaram o exame RT-PCR para o coronavírus em 31 de dezembro recente e o "Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal" (Lacen-DF) enviou as amostras ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, no dia 19 de janeiro para sequenciamento genômico para a constatação da variante.


Negligenciado pelo comunicado feito pela Secretaria Municipal de Saúde de Valparaíso, a nota da equivalente estadual revela um "surto familiar" da doença:


"Após investigação dos casos, foi detectada a correlação com um surto familiar notificado pelo Cievs (Centro de informações estratégicas em vigilância em saúde) nacional que ocorreu durante uma viagem envolvendo mais de 20 pessoas, sendo um viajante internacional vindo do Reino Unido", diz o comunicado.


Admitida pelas autoridades do Reino Unido em 14 de dezembro, a mutação britânica do novo coronavírus já foi detectada em 62 países e tem a capacidade de contágio 70% maior que a cepa original do Sars-CoV-2, por isso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela foi responsável por um aumento significativo da transmissibilidade, incidência, hospitalizações e pressão sobre o sistema de saúde desde a segunda metade do último mês de 2020. Sobre a letalidade da variante, os estudos ainda não são inconclusos.


Consultada sobre a quantidade de pessoas que tiveram contato com o caso confirmado e diagnosticadas com a doença, se de fato o teste foi feito no DF, se os pacientes estão em isolamento e quais ações específicas foram tomadas para o acompanhamento das medidas preventivas, a prefeitura de Valparaíso ainda não retornou ao contato da redação.

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